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Dia Nacional do Escritor

No Brasil é comemorado no dia 25 de julho. Já a nível internacional, os escritores são homenageados no dia 13 de outubro (Dia Mundial do Escritor).


O Dia Nacional do Escritor tem por objetivo homenagear escritoras e escritores brasileiros. Além disso, pretende incentivar a leitura de obras nacionais, de forma a enaltecer a cultura do país. Afinal, a literatura de um povo é um dos principais instrumentos de promoção e fortalecimento da identidade nacional.


Origem do Dia Nacional do Escritor

O Dia Nacional do Escritor surgiu por meio de uma portaria, assinada no dia 23 de julho de 1960, pelo ministro da Educação e Cultura Pedro Paulo Penido (1904-1967). A escolha do dia 25 de julho, para homenagear autoras e autores nacionais, veio a partir do I Festival do Escritor Brasileiro, no Rio de Janeiro, organizado pela União Brasileira de Escritores (UBE), sob a presidência de João Peregrino Júnior e tendo como vice-presidente, o escritor Jorge Amado.


Objetivo do Dia Nacional do Escritor

O objetivo de reservar no calendário oficial um Dia Nacional do Escritor era de dar mais visibilidade ao trabalho de homens e mulheres que se dedicavam e se dedicam até hoje a narrar histórias, tecer universos poéticos, analisar o cotidiano, entreter e ensinar por meio da palavra escrita. E ter a habilidade de envolver os leitores, através da emoção ou da técnica.


Nesse dia, são realizadas solenidades e eventos em escolas, bibliotecas e órgãos públicos para comemorar o trabalho e a vida de escritoras e escritores brasileiros. Essa data é propícia à reflexão acerca das dificuldades pelas quais, na maioria dos casos, essa classe passa no que se refere à produção e divulgação de seus trabalhos, bem como em relação a questões legais que envolvem o direito de autor.


Também é um dia para celebrar os grandes nomes da literatura brasileira, homenageando sua contribuição às artes e à cultura nacional. E também, resgatar autoras e autores que caíram no esquecimento, mas que merecem o reconhecimento nacional e uma oportunidade de divulgar obras de escritoras e escritores contemporâneos.


A Profissão de Escritor

É, ainda hoje, pouco reconhecida e valorizada: muitos escritoras e escritores contemporâneos não conseguem sobreviver financeiramente apenas com os direitos autorais de suas obras e, frequentemente, dividem seu tempo entre aulas, palestras e outras atividades, até mesmo não relacionadas à literatura.


Assim, a celebração do Dia Nacional do Escritor procura nos lembrar dessa profissão essencial para a cultura, a ciência e a memória de um povo.


Grandes Nomes

A literatura brasileira possui grandes nomes. Alguns deles, inclusive, são reconhecidos também fora do país. No entanto, selecionamos, aqui, apenas alguns escritores e escritoras para representar, em síntese, a literatura nacional, bem como algumas de suas obras.

  • Gregório de Matos (1636-1696): poesia lírico filosófica, sacra e satírica.

  • Gonçalves Dias (1823-1864): Primeiros cantos (1846).

  • Álvares de Azevedo (1831-1852): Lira dos vinte anos (1853).

  • Castro Alves (1847-1871): O navio negreiro (1868).

  • José de Alencar (1829-1877): Lucíola (1862), Iracema (1865) e Senhora (1875).

  • Maria Firmina dos Reis (1822-1917): Úrsula (1859).

  • Luiz Gama (1830-1882): Primeiras trovas burlescas de Getulino (1859).

  • Machado de Assis (1839-1908): Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891) e Dom Casmurro (1899).

  • Aluísio Azevedo (1857-1913): O cortiço (1890).

  • Olavo Bilac (1865-1918): Poesias (1888).

  • Cruz e Sousa (1861-1898): Broquéis (1893).

  • Lima Barreto (1881-1922): Triste fim de Policarpo Quaresma (1915).

  • Augusto dos Anjos (1884-1914): Eu (1912).

  • Mário de Andrade (1893-1945): Macunaíma (1928).

  • Carlos Drummond de Andrade (1902-1987): A rosa do povo (1945).

  • Cora Coralina (1889-1985): Poemas dos becos de Goiás e estórias mais (1965).

  • Murilo Rubião (1916-1991): O pirotécnico Zacarias (1974).

  • Jorge Amado (1912-2001): Capitães da areia (1937).

  • Ferreira Gullar (1930-2016): Poema sujo (1976).

  • Haroldo de Campos (1929-2003): Galáxias (1984).

  • Carolina Maria de Jesus (1914 -1977): Quarto de despejo: diário de uma favelada(1960).

  • Clarice Lispector (1920-1977): A hora da estrela (1977).

  • João Guimarães Rosa (1908-1967): Grande sertão: veredas (1956).

  • Carolina Maria de Jesus (1914-1977): Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960).

  • Paulo Leminski (1944-1989): Distraídos venceremos (1987).

  • Caio Fernando Abreu (1948-1996): Morangos mofados (1982).

  • Conceição Evaristo: Ponciá Vicêncio (2003).

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