Ser escritora é se jogar no abismo, é falar sem saber quem vai ouvir.
É um ato de coragem!
A Tumba
O sol escaldante e o calor sufocante atípico para novembro de 1922, perturbava a todos. A expedição não parecia mais ter fim. Arthur Cruttenden Mace já se questionava o porquê havia aceitado participar daquela empreitada com o famoso arqueólogo Howard Carter. Arthur cogitava falar a todos para que voltassem, porém como que por obra de um destino caprichoso, um jovem menino, pertencente ao grupo, acidentalmente tropeçou em uma pedra que na verdade era o topo de um lance de escadas cortado na rocha.
As esperanças de Arthur se renovaram, após a equipe de Carter escavar o local e encontraram uma porta. Contudo, seu entusiasmo precisou ser contido, pois por mais que quisessem, não poderiam ultrapassar aquele obstáculo sem a presença de um representante oficial local. Então, eles foram obrigados esperar os trâmites legais para entrarem no Tumba de Tutankhamon, forçando Arthur, Carter e mais duas pessoas a pernoitar no local para preservarem a integridade de sua descoberta, enquanto os outros membros da equipe retornavam à cidade.
A noite avançava e a curiosidade aumentava. O trio conversava animadamente sobre a importante descoberta, quanto Arthur de relance vê algo inscrito na parede que em parte estava coberta por lama. Ele se levantou, pegou uma das lanterna e se aproximou do que havia visto.
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